Brasília – Além de ser acusado de homofobia e racismo, o pastor
Marco Feliciano (PSC-SP), novo presidente da Comissão de Direitos
Humanos e Minorias da Câmara, também responde a uma ação penal no
Supremo Tribunal Federal (STF) por estelionato. Ele é acusado de ter
subtraído de uma produtora de shows evangélicos do interior do Rio
Grande do Sul o valor de R$ 13,3 mil.
Segundo denúncia do Ministério Público do Rio Grande do Sul, que
passou a tramitar no STF quando Feliciano tornou-se deputado federal,
ele foi contratado para participar de um show gospel na cidade de São
Gabriel, distante 320 quilômetros de Porto Alegre, mas não compareceu. A
apresentação deveria ter acontecido dia 15 de março de 2008 e Feliciano
era apontado como a atração principal da noite.
Nos autos do processo, ele alegou “motivos de força maior” para não
comparecer ao show em São Gabriel. Mas no transcorrer da investigação, o
MP descobriu que ele tinha outra apresentação no Estado do Rio de
Janeiro, no mesmo dia e horário da apresentação marcada no Rio Grande do
Sul. “A vítima depositou o valor imposto pelos denunciados, assim como
teve outros gastos com passagens aéreas e transporte”, afirma na
denúncia a promotora de Justiça Criminal da Comarca de São Gabriel,
Ivana Battaglin.
De acordo com a promotora, a proprietária da produtora de shows
evangélicos responsável pela organização do evento, Liane Pires Marques,
sofreu uma verdadeira “espoliação em seu patrimônio”. “Haja vista que
os denunciados agendaram outros compromissos sem dar satisfação a ela,
sabendo de antemão que não cumpririam com o que foi pactuado”.
Além de ter pago os R$ 13 mil em espécie para o pastor, Liane Marques
alega nos autos ter um prejuízo de aproximadamente R$ 100 mil. O valor
contabiliza gastos com publicidade, logística e ressarcimento de preço
de ingressos de pessoas que foram ao show exclusivamente para ver o
pastor Marco Feliciano.
Ainda segundo o Ministério Público do Rio Grande do Sul, a
responsável pelo show tentou em vários momentos manter contato com o
pastor Marco Feliciano, mas sem sucesso. Ela também pediu ressarcimento
dos R$ 13 mil. O valor foi pago à responsável pelo show apenas no final
do ano passado, após determinação judicial. “Ele já marcou (o show)
sabendo que não compareceria. Ele não é onipresente”, ressaltou a
promotora Ivana Battaglin.
A ação tramita no Supremo desde maio de 2011 e está sob a relatoria
do vice-presidente da Corte, Ricardo Lewandowski. O processo está pronto
para ser julgado a qualquer momento. Ele alegou também nos autos do
processo que os organizadores do show poderiam marcar outra data para a
apresentação. Na ação, Feliciano disse ter sido “surpreendido” com o
processo por estelionato. Estelionato é um crime passível de um a cinco
anos de prisão.
Indicado pelo PSC, o pastor Marco Feliciano foi eleito presidente da
Comissão de Direitos Humanos da Câmara com 11 dos 12 votos dos deputados
presentes, um a mais do que o mínimo necessário para ser eleito. Um dos
votos foi em branco. O iG tentou contato com Feliciano, mas até a
publicação da reportagem não obteve retorno.
Informações do repórter Wilson Lima, do iG
pura intolerancia religiosa, isso só faz crescer o odio religioso sobre os homosexuais, até eu que que tinha uma tolerancia dentro da igreja, hoje estou me tornando intolerante culpa deles mesmo olenilton
ResponderExcluirQue intolerância reliosa, ô seu moço?! Pastor pode cometer estelionato? Está acima da lei? Se você tornar-se intolerante, só vai ficar mais parecido com o seu pastor. O próximo passo é você virar estelionatário como ele...
ResponderExcluirao anomimo do dia 25 de março 16.25hs. primeiro diz o teu nome, segundo voce não conhece, não sabe que é marcos feliciano tudo que tens de informação é da rede globo que assite o alienado sem rosto e patria. O pr. Marcos Feliciano é um grande homem foi eleito com 110 mil votos, representando uma classe de 35% da população Brasileira, e quem é o teu representante? àh ja sei deve ser um qualquer sem nome igual a voce olenilton
ResponderExcluir