Do blog Evidentemente, de Jadson Oliveira
Por The Independent (traduzido de Aporrea.org, de 21/08/2012)
Em papos de pátios de recreio, pelas ruas, em revistas, jornais e na televisão, nos e-mails não desejados em nossos computadores, o sexo é um tema de todo dia. Entretanto, uma pequena e comumente mal entendida minoria da população é quase totalmente ignorada: os que não sentem absolutamente nenhuma atração sexual por outras pessoas.
Um livro que será publicado no Reino Unido no próximo mês diz que esses homens e mulheres - se estima que 1% da população - devem ser reconhecidos como uma quarta orientação sexual: assexuais (ou assexuados).
O livro do professor Anthony Bogaert, "Entendendo a assexualidade", sustenta que um número cada vez maior de pessoas se considera assexual. Ele crê que os assexuados são "uma população pouco estudada" que pode sentir-se excluída da nossa "cultura muito sexualizada". Diz que nossa sociedade "deve colocar suas expectativas em ambos, as pessoas sexuais e as assexuais, mas em particular nas assexuais".
Josué Hatton, de 23 anos, estudante de idiomas de Birmingham, está de acordo. "Há três anos me encontrei com a assexualidade, isso me explicou tudo, já não tinha que mentir para mim mesmo. Se supõe que os jovens tenham algum tipo de sexo casual, é o que pensa todo mundo. Agora me sinto mais à vontade...."
Bogaert, professor associado na Universidade de Brock, no Canadá, define a assexualidade como uma total falta de atração sexual. "Existem duas formas: as pessoas que têm algum nível de desejo sexual, mas não dirigem esse impulso para os demais (se masturbam), e outras que não têm desejo sexual em absoluto".
A primeira conferência não-acadêmica para abordar a assexualidade foi realizada na Universidade de Southbank, Londres, no mês passado. Michael Doré, organizador da conferência World Pride (Orgulho Mundial), disse: "Queremos que se reconheça a assexualidade como uma orientação sexual válida, em lugar de um transtorno ou algo que a gente tem que esconder".
O termo assexual se fez popular em 2001, quando David Jay lançou o sítio web "Visibilidade Assexualidade e Rede de Educação". Atualmente tem mais de 50.000 membros em todo o mundo.
A comunidade assexual se compõe de pessoas que se definem como hetero-românticas, o que significa que têm sentimentos românticos dirigidos ao sexo oposto, ainda que não desejo sexual; como homo-românticas, que sentem afeto pelo mesmo sexo; e como bi-românticas.
Tradução do inglês: Aporrea.org
Um livro que será publicado no Reino Unido no próximo mês diz que esses homens e mulheres - se estima que 1% da população - devem ser reconhecidos como uma quarta orientação sexual: assexuais (ou assexuados).
O livro do professor Anthony Bogaert, "Entendendo a assexualidade", sustenta que um número cada vez maior de pessoas se considera assexual. Ele crê que os assexuados são "uma população pouco estudada" que pode sentir-se excluída da nossa "cultura muito sexualizada". Diz que nossa sociedade "deve colocar suas expectativas em ambos, as pessoas sexuais e as assexuais, mas em particular nas assexuais".
Josué Hatton, de 23 anos, estudante de idiomas de Birmingham, está de acordo. "Há três anos me encontrei com a assexualidade, isso me explicou tudo, já não tinha que mentir para mim mesmo. Se supõe que os jovens tenham algum tipo de sexo casual, é o que pensa todo mundo. Agora me sinto mais à vontade...."
Bogaert, professor associado na Universidade de Brock, no Canadá, define a assexualidade como uma total falta de atração sexual. "Existem duas formas: as pessoas que têm algum nível de desejo sexual, mas não dirigem esse impulso para os demais (se masturbam), e outras que não têm desejo sexual em absoluto".
A primeira conferência não-acadêmica para abordar a assexualidade foi realizada na Universidade de Southbank, Londres, no mês passado. Michael Doré, organizador da conferência World Pride (Orgulho Mundial), disse: "Queremos que se reconheça a assexualidade como uma orientação sexual válida, em lugar de um transtorno ou algo que a gente tem que esconder".
O termo assexual se fez popular em 2001, quando David Jay lançou o sítio web "Visibilidade Assexualidade e Rede de Educação". Atualmente tem mais de 50.000 membros em todo o mundo.
A comunidade assexual se compõe de pessoas que se definem como hetero-românticas, o que significa que têm sentimentos românticos dirigidos ao sexo oposto, ainda que não desejo sexual; como homo-românticas, que sentem afeto pelo mesmo sexo; e como bi-românticas.
Tradução do inglês: Aporrea.org
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